Guerra urbana torna policiais militares vulneráveis na cidade
RIO - O elemento surpresa, tática muito usada em guerras de
guerrilha e agora na guerra urbana, associado ao alto grau de ousadia e
letalidade do banditismo é a principal causa da morte de policiais
militares, tornando tais agentes vulneráveis aos ataques de surpresa dos
fuzis de guerra. O inimigo é oculto e o policial fica em situação de
vulnerabilidade, no contexto da difícil guerra urbana, estando
identificado pela viatura e pelo uniforme, o que o torna um alvo muito
visível. Quando de folga e identificados, mesmo armados e reagindo à
ação marginal, também ficam em situação de inferioridade tática, pois
confrontam contra grupos de delinquentes ('bondes') cuja finalidade, na
ação criminosa, passa a ser a eliminação física do policial.
Já chega a 30 o número de policiais militares mortos este ano no Estado. No ano passado ultrapassou 130, sem falar nos que resultam feridos. Uma barbárie permanente. Uma chacina em conta-gotas onde a ação marginal é empreendida a qualquer hora, em qualquer lugar. Números jamais vistos, em tempos de paz, em nenhuma instituição policial no mundo.
Há que se entender que enquanto houver narcoterroristas empunhando fuzis de guerra ( não se sabe quantos), circulando em morros e favelas, não haverá paz social. A questão é como combater inimigos ocultos que oprimem a população ordeira e que saem de morros e favelas para aterrorizar o asfalto. O temor ao crime é fato concreto. A questão, como bem disse o comandante geral da PM do Rio de Janeiro, coronel Luis Cláudio Laviano, é que "não existe solução mágica para problemas complexos".
*Milton Corrêa da Costa é tenente coronel (reformado) da Polícia Militar do Rio de Janeiro
Já chega a 30 o número de policiais militares mortos este ano no Estado. No ano passado ultrapassou 130, sem falar nos que resultam feridos. Uma barbárie permanente. Uma chacina em conta-gotas onde a ação marginal é empreendida a qualquer hora, em qualquer lugar. Números jamais vistos, em tempos de paz, em nenhuma instituição policial no mundo.
Há que se entender que enquanto houver narcoterroristas empunhando fuzis de guerra ( não se sabe quantos), circulando em morros e favelas, não haverá paz social. A questão é como combater inimigos ocultos que oprimem a população ordeira e que saem de morros e favelas para aterrorizar o asfalto. O temor ao crime é fato concreto. A questão, como bem disse o comandante geral da PM do Rio de Janeiro, coronel Luis Cláudio Laviano, é que "não existe solução mágica para problemas complexos".
*Milton Corrêa da Costa é tenente coronel (reformado) da Polícia Militar do Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário