ZERO HORA 30 de dezembro de 2016 | N° 18728
ARTIGOS
ALFEU FREITAS MOREIRA*
Esses nossos brigadianos e brigadianas são profissionais realmente extraordinários!
Na atividade de polícia ostensiva, arriscam suas vidas diariamente, combatendo a criminalidade sem descanso, mesmo prendendo quem já deveria estar preso. Na preservação da ordem pública, ficam sujeitos a críticas e provocações e, na falência dos serviços públicos essenciais, é a Brigada Militar que é acionada. Nestas complexas missões, há um grande desgaste físico e psicológico que somente um militar estadual conhece.
É fundamental que se compreenda o papel da Brigada Militar no “Estado democrático de direito” que defendemos, do qual nos orgulhamos, mas também somos responsáveis. Isto só é possível porque as polícias militares, no estrito exercício de sua competência constitucional, o asseguram.
Fazer cumprir a lei e manter a ordem pública são tarefas das mais complexas. Os militares estaduais são submetidos a condições especiais e diferenciadas em seus deveres. Nossa atividade é revestida de uma complexidade imensa e de uma responsabilidade singular, diferente da de qualquer outro servidor público. É importante ressaltar o quanto relevante é para a sociedade que a Brigada se mantenha postada a defender os poderes legalmente e democraticamente constituídos e continue a proteger, ininterruptamente, a comunidade daqueles que a ameaçam.
Os brigadianos devem, no interesse da ordem democrática, ser poupados de qualquer discussão que possa vir em prejuízo da sua condição de militar estadual e mais respeitados e valorizados em razão do exemplo de disciplina e profissionalismo no cumprimento do propósito institucional.
Lembrem de 4 de agosto de 2016, lembrem-se da semana passada.
*Coronel, comandante-geral da Brigada Militar
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