ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sábado, 8 de outubro de 2011

MISSÃO DE RISCO NA ROTINA POLICIAL

COMOÇÃO NA SERRA - ZERO HORA 08/10/2011

A rotina de notícias a respeito de bem-sucedidas operações policiais só ontem, Polícia Civil e BM prenderam 40 em ações especiais pode dar ao cidadão comum a impressão de que prender é fácil. E que os policiais só não agem porque não querem. Afinal, as bocas-de-fumo não estão aí, em lugares conhecidos? Pois é, leitor, mas não é bem assim.

Primeiro, tem de se certificar de que a informação é certa.

Não adianta derrubar a porta errada, o que equivale a abuso e desinformação. Identificado o alvo, é preciso ter elementos que justifiquem a prisão.

Drogas, carros irregulares, armas. Não adianta saber que alguém lida com ilegalidade, é preciso provar.

E, por último, é preciso saber a hora de prender e ter coragem para fazer isso.

Coragem não faltou aos policiais que se envolveram na tragédia na cidade de Caxias do Sul.

Talvez não tenha faltado também informação “quente”, já que o criminoso era tão ousado que respondeu à tentativa de prisão com uma saraivada de balas, que tirou vidas inclusive de gente que não era alvo do cerco.

O necessário, talvez, era um pouco mais de prudência por parte do agente e do delegado.

O policial que morreu não usava colete à prova de balas, ao que consta.

Uma temeridade, em se tratando de tentar prender.

Os homens da lei também agiram em número reduzido.

A recomendação dos manuais é para que, em operações, o número de policiais seja de três para cada alvo.

A pressa, às vezes, traz consequências que ninguém gostaria de registrar.

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