ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

domingo, 2 de outubro de 2011

FAZER UMA POLÍCIA MELHOR


Mudança de comando
Nova chefe de Gabinete da PM diz que espera a ajuda 'de quem for do bem' para fazer uma polícia melhor - o globo, 01/10/2011 às 18h17m; Ana Cláudia Costa


RIO - Aberta ao diálogo e disposta a ouvir antes de tomar qualquer decisão. É assim que pretende atuar a coronel Kátia Neri Nunes Boaventura, de 47 anos, em sua nova missão como chefe de Gabinete do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho. Com seu jeito doce e a fala mansa, a oficial mandou um recado firme para a corporação após seu primeiro dia de trabalho:

- A gente não vai deixar barato. Que os militares vistam a camisa da corporação e tenham a certeza que vamos querer a participação de todos. Quem for do bem e quiser vai nos ajudar a fazer uma polícia melhor.

Na nova função, ela disse que vai primar pela união de todos do primeiro escalão da PM.

- Minha função como chefe de gabinete é fazer com que as coisas funcionem e que as ordens sejam cumpridas - disse.

Sobre as recentes mudanças na cúpula da PM - pelo menos sete coronéis do alto escalão foram para a Diretoria Geral de Pessoal, conhecida como a "geladeira" da corporação -, a coronel explicou que essa é a hierarquia a ser seguida.

- Quando mudanças são feitas, todos têm que entender. Se colocarmos o oficial mais moderno (com menos tempo de serviço) em cargos de comando, o mais antigo não pode ficar subordinado a ele. Essa é a hierarquia e a disciplina da corporação - diz Kátia, a primeira mulher a chegar à cúpula da PM.

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