ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PEQUENAS ANOTAÇÕES

O SUL Porto Alegre, Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2013.


WANDERLEY SOARES


Permito-me respirar e veicular rápidas observações. As mais graves ainda estão em estudo


A contar do dia de hoje, está preso no 4 BPM, em Pelotas, o PM João Domingues, presidente da Associação dos Cabos e Soldados daquela região. Segundo o que foi captado em minha torre, Domingues, em entrevista à rádio Pelotense, abordou as condições de trabalho dos policiais e bombeiros, o não atendimento dos aposentados e a falta de viaturas para melhor atender a população. Domingues faz parte do grupo que negocia o salário e o plano de carreira dos servidores de nível médio da Brigada e estaria posicionado contrário ao projeto do Piratini sobre a questão


Diferenças


A Polícia Civil, na área operacional, tem raízes em equipes pequenas com um líder ou chefe. Mudança de governo tem influência nas cúpulas, o que é natural, mas ninguém, na Civil, gosta de desfazer suas equipes, até porque as discussões são abertas entre os policiais civis, o que não ocorre na Brigada, cuja disciplina vertical não contribuiu para o diálogo. Ninguém conversa abertamente em posição de sentido


Chapéu


É mais comum na Brigada que profissionais mais graduados, de governo em governo, permaneçam sobre as ondas, sem risco de afundar, nem mesmo ficar em quarentena na planície. Eles fazem parte da turma seleta de padrão Fifa. Para os profissionais de cúpula que assumem posições de históricos na área política, na perda de eleição a quarentena é automática. Mas os do partido vencedor, como no caso, atualmente, do PT, as lutas internas pelos melhores espaços não é liça para aprendizes e até mesmo veteranos chegam a pedir o chapéu


Flanco


Filiado ao PTB, o atual chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior, no próximo ano, por decisão pessoal, deixará seu posto para, na aposentadoria, concorrer a uma cadeira no Legislativo. Na parte operacional, Ranolfo tem e, certamente, continuará, uma gestão escorreita. Politicamente, cometeu um lapso ao entrar na canoa do PT que decidiu aposentar, na marra, policiais com menos de 70 anos de idade. Ranolfo abriu um flanco contra ele gratuitamente. Ele sairá conceituadíssimo de sua cadeira, mas os veteranos não irão para o seu palanque


Amigos


A anunciada saída de Ranolfo para a política está provocando um ambiente de paz nos bastidores da Polícia Civil. Como não há uma real definição de quem será o próximo chefe, ninguém quer se incompatibilizar com ninguém


Copa


Na Secretaria de Esporte e Lazer do RS está em gestação a ida do tenente-coronel Alexandre Bueno Bortoluzzi para o comitê gaúcho da Copa. Esta secretaria tem a orientação de pedetistas históricos


Caxias


Muda o comando do 12 BPM, com sede em Caxias do Sul. O major Jorge Emerson Ribas será substituído pelo major Lúcio Henrique de Castilhos Alencastro. Caxias, atualmente, é o centro de uma das regiões do RS em que a segurança pública ainda não definiu o norte para conter a violência e a criminalidade


Dependentes químicos


Levantamento feito pela Universidade de São Paulo revelou que o Brasil tem mais de oito milhões de pessoas consideradas dependentes químicos. É 5,7% da população. Foi analisado o uso de maconha, álcool e cocaína. A maioria dos pacientes é formada por homens com idade entre 12 e 82 anos. E nesta terra ainda tem forças-tarefas para fechar bingos.

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