ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

IDENTIFICADOS TORTURADORES DE AMARILDO

ZERO HORA 23 de outubro de 2013 | N° 17592

RIO DE JANEIRO


Ao fazer um aditamento à denúncia e acrescentar os nomes de 15 policiais militares supostamente envolvidos na morte do pedreiro Amarildo de Souza, 43 anos, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro detalhou ontem as conclusões da investigação. Até o momento, conforme a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, foi possível identificar quatro PMs que tiveram participação ativa nas torturas que mataram Amarildo, desaparecido desde 14 de julho, após ser levado por policiais até a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na capital fluminense.

Conforme relato de cinco PMs que ficaram dentro de um contêiner e colaboraram com a investigação, foi possível ouvir de dentro da estrutura de metal a sessão de suplício e reconhecer vozes que indicam a presença ativa do soldado Anderson Maia, do tenente Luiz Medeiros, do soldado Douglas Vital e do sargento Reinaldo Gonçalves.

Segundo Eliza, a tortura aconteceu atrás do equipamento da UPP, no alto da favela da Rocinha. O pedreiro teria sido submetido a afogamento, asfixia com saco plástico e choques elétricos com pistola Taser, de uso restrito do Exército.

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