ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ASSALTO AO JUIZ - DEPUTADOS APURAM SUPOSTO ABUSO DA BM

PRISÃO DE MÉDICO. Deputados apuram suposto abuso da BM - ZERO HORA 25/08/2011

A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia pedirá explicações ao governo do Estado sobre supostos abusos envolvendo a prisão de um médico aspirante a oficial do Exército, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre.

– Pelos relatos, o médico teria sido detido de forma arbitrária e sofrido agressões. Não podemos fazer de conta que não houve nada – disse o deputado Luciano Azevedo (PPS).

Azevedo disse que a BM não pode permitir abusos e violação de direitos.

Entenda o caso - Na noite do dia 18, Rodrigo Fialho Viana, 32 anos, foi detido por PMs por suposto assalto ao juiz Rinez da Trindade, na Rua Cabral. Ele foi reconhecido pelo juiz como suposto autor do crime. O médico diz ter sido agredido por PMs. No dia seguinte, foi libertado. Na terça, a Polícia Civil descartou a participação de Viana no assalto.

MORTE NA FRONTEIRA. Começa julgamento dos “encapuzados”

Começa a partir das 9h de hoje o julgamento dos 10 policiais militares acusados de matar um homem por engano em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. O caso, em 1995, faz parte da série de crimes que teriam sido cometidos pelo grupo que ganhou a alcunha de “encapuzados”. O único réu civil conseguiu ontem ter seu julgamento desmembrado e será julgado sozinho no final de setembro. A onda de violência durou uma semana e começou após a morte do PM Gilson do Prado Brum.

Saiba mais - Brum foi atingido com um golpe de facão pelo ambulante Everaldo da Silva Santos, conhecido como Lao. Os réus deram início a uma caçada a Lao. Por engano, os encapuzados mataram Francisco Gonçalves Filho, com 19 tiros. Em março de 1995, Lao foi retirado da cadeia por homens encapuzados e executado a tiros.


BANCO DOS RÉUS. Policiais vão a júri popular por chacina

Dois policiais militares do Vale do Sinos serão submetidos a júri popular por uma chacina no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, em março de 2010.

Os soldados Alisson Aiala Trindade Alves, 33 anos, e Valter dos Santos Costa, 34 anos, são acusados de matar quatro homens e tentar assassinar outros quatro em um casebre que servia como ponto de tráfico e consumo de drogas na Rua Chico Xavier.

As investigações apuraram que os policiais, de folga e à paisana, teriam ido ao casebre por volta das 5h à procura de um jovem que estaria liderando furtos em Campo Bom, cidade vizinha. O rapaz estaria atrapalhando os negócios deles, que faziam bicos como segurança privado em estabelecimentos. O alvo não foi localizado, mas os policiais decidiram abrir fogo e matar as vítimas que estavam no local.

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