ALERTA: A criminalidade e a violência crescem de forma assustadora no Brasil. Os policiais estão prendendo mais e aprendendo muitas armas de guerra e toneladas de drogas. A morte e a perda de acessibilidade são riscos presentes numa rotina estressante de retrabalho e sem continuidade na justiça. Entretanto, os governantes não reconhecem o esforço e o sacrifício, pagam mal, discriminam, enfraquecem e segmentam o ciclo policial. Os policiais sofrem com descaso, políticas imediatistas, ingerência partidária, formação insuficiente, treinamento precário, falta de previsão orçamentária, corrupção, ingerência política, aliciamento, "bicos" inseguros, conflitos, autoridade fraca, sistema criminal inoperante, insegurança jurídica, desvios de função, disparidades salariais, más condições de trabalho, leis benevolentes, falência prisional, morosidade dos processos, leniência do judiciário e impunidade que inutilizam o esforço policial e ameaçam a paz social.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

EXÉRCITO IMPEDE POLÍCIA DE COMPRAR MAIS ARMAS



ZERO HORA 24 de outubro de 2014 | N° 17962

JOSÉ LUÍS COSTA


SEGURANÇA. Polícia Civil não pode comprar novas armas

AQUISIÇÃO DE 700 PISTOLAS foi negada pelo Exército por excesso de arsenal na corporação



A Polícia Civil está proibida de comprar armamento a fim de equipar os 700 agentes que estão em curso de formação para começar o trabalho a partir de 11 de dezembro.

A restrição se deve à falta de autorização do Exército, organismo que controla o comércio de armas no país. Caso não obtenha licença em tempo hábil, a polícia pretende distribuir aos novos servidores pistolas e revólveres em uso por policiais como armamento reserva.

O pedido de autorização de compra de 700 pistolas calibre .40 foi encaminhado em março, mas a polícia foi surpreendida com a negativa da solicitação. Motivo: excesso de armas registradas no Exército em nome da corporação. O número é mantido em sigilo, mas a origem do problema seria antiga. Até cerca de cinco anos, era adquirido armamento novo e não seria feito o devido encaminhamento do material obsoleto para baixa no cadastro do Exército. Assim, um número elevado de revólveres e espingardas, por exemplo, apareceria como pertencente à Polícia Civil, mas parte nem existiria mais ou estaria estragada, sem possibilidade de uso.

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