Ministério Público privilegia de novo a RBS. Crise azeda de novo relações da Brigada com a Polícia Civil. Políbio Braga Online, 20/04/2011
Nesta reportagem do jornal Vale do Sinos, o promotor Amilcar Macedo quer que a Polícia Civil puna os "corruptos" que ele identifuicou na corporação, ao investigar casos criminosos em Novo Hamburgo.
Como se percebe, novamente aparece a RBS por trás das denúncias, com exclusividade total. A empresa tem acesso privilegiado aos procedimentos comandados por Amilcar Macedo, que prefere trabalhar com a Brigada e não com a Polícia Civil. Se fosse tão necessário dar publicidade aos seus atos, por qual razão não se concedeu uma entrevista coletiva?
O corregedor da Polícia Civil afirmou que só teve acesso nesta quinta-feira a tarde aos dados divulgados por Amilcar Macedo, que até então só havia fornecido os informes para RBS. Ele procurou articular uma reportagem para liberar informes atacando a Polícia Civil, antes mesmo de completada a investigação. Pior: repentinamente entrou em cena o promotor Eugênio Amorim, atacando a Polícia Civil, inclusive acusando o delegado Bolivar Lantada de omissão frente a denúncia do colega promotor. Amorim fez graves acusações contra a Polícia Civil, mas não usou o termo "banda podre". A Polícia Civil não reagiu. Não é segredo que Amorim é desafeto de Bolivar em razão das divergências no curso da investigação sobre a morte de Eliseu Santos.
Esta é uma nova crise no gvoerno Tarso Genro e parece que essa crise não para por aí; não foi a primeira e não será a última. Amilcar Macedo parece ter iniciado uma nova Cruzada, mas desta vez não vai "invadir" o Palácio Piratini. Invadirá o Palácio da Polícia ?
O editor tem informações de que os delegados estão no limite da paciência diante da investigações mascaradas que vem sendo realizadas por integrantes da Brigada Militar. A atribuição deste tipo de investigação é da Polícia Civil, mas o Ministério Público.
LEIA NO DIÁRIO DE CANOAS SOBRE ESTE CONFLITO.
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Matéria indicada por Rogério T. Brodbeck.
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