COFRES RASPADOS. Sem antivírus, computadores da Polícia Civil estão vulneráveis. A rede de computadores da Polícia Civil, que abriga dados confidenciais de milhões de gaúchos, opera sem antivírus desde o final do ano passado. ZERO HORA 23/03/2011
Em dezembro, quando expirou a licença do antivírus McAfee – um dos mais eficientes do mercado, utilizado por corporações públicas e privadas, capaz de impedir infecções de computadores e reduzir a ação de hackers –, a polícia não reeditou o contrato.
Cada vez mais poderosos, os vírus podem acarretar dor de cabeça e prejuízos econômicos, corrompendo sistemas operacionais (são os danos mais comuns) ou até copiando dados digitados (como agem os conhecidos como keyloggers). Sem a renovação da licença, a segurança dos dados contidos nos computadores da polícia está ameaçada.
– Estamos correndo um risco muito grande operando sem antivírus nas máquinas – alerta um experiente delegado de polícia, que prefere não ser identificado.
Conforme um delegado lotado no Palácio da Polícia, o valor para renovar a licença (algo em torno de R$ 100 mil) não teria sido liberado.
– Recebemos pressão de todos os lados, mas o fato é que os recursos foram cortados e não sabemos quando teremos autorização para reativar a licença – diz o delegado, que também pede para o seu nome ser preservado.
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