quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

SERVIR E PROTEGER


ZERO HORA 04 de dezembro de 2013 | N° 17634


SUA SEGURANÇA | HUMBERTO TREZZI



APolícia muitas vezes erra e os jornais estão aí, implacáveis, a mostrar. Mas há horas em que é imperioso elogiar. Só quem anda pelas quebradas de uma Porto Alegre nem tão alegre sabe que é bom ter um policial por perto, naquele momento em que ninguém quer ajudar. Foi o que aconteceu na segunda-feira à noite. Para servir e proteger, ao que tudo indica ajudando um estranho que era assaltado, o agente da Polícia Civil Carlos Heitor Bossle morreu.

Os testemunhos indicam que Bossle não conhecia quem ajudou. Costuma ser assim entre policiais. O treino, a força do hábito e o apelo desesperado das vítimas fazem com que corram em auxílio, por vezes até de quem é ingrato. No auge dos protestos que ganharam o país, em julho, um sargento da BM foi apedrejado quando tentava ajudar uma manifestante. Antes que venham as críticas habituais: claro que existem abusos policiais e seguidamente são noticiados. Mas hoje é hora de reconhecer que o cotidiano da atividade policial também é feita de heroísmo. Muitas vezes à custa da vida.

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