WANDERLEY SOARES, O SUL, Porto Alegre, Quinta-feira, 03 de Maio de 2012.
De outra banda, não está nada fácil o escorregadio diálogo de Tarso Genro, hoje em terras europeias, com a família brigadiana. Veiculo a posição de dois segmentos da corporação. Sigam-me.
Brigadianos (1)
"A Asstbm (Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar) vem a público manifestar repúdio ao governo Tarso Genro, que com propostas maquiavélicas está ampliando o abismo salarial já existente na BM. Governo que manipula em seu favor entidades de classe que não representam a maioria, mas decidem em nome desta. Cabe esclarecer à sociedade gaúcha que estamos sendo submetidos ao mais cruel e ingrato tratamento, pois o governo em nenhum momento negociou igualitariamente com o conjunto dos brigadianos. Apenas impôs suas posições com um falso projeto de retorno da verticalidade. Denunciamos à população gaúcha o descaso do Governo atual para com a segurança pública e conclamamos a todos os servidores de nível médio da BM para contatarem os deputados de suas regiões, a fim de que não seja aprovada, a proposta que recupera e estabiliza os salários dos servidores de nível superior, mas que aumenta ainda mais o fosso entre os níveis da BM." O manifesto é assinado pelo presidente da entidade, Aparício Santellano.
Brigadianos (2)
A Abamf, entidade que representa os cabos e soldados da Brigada Militar, insistiu com o governo na mudança dos índices da verticalidade, mas o Executivo alega que a proposta apresentada é irrecusável. O resultado disso será a mobilização dos brigadianos a fim de mudar os números da proposta. O objetivo é chegar ao índice inicial de 30% para soldado e manter 5% de diferença entre as graduações. Para o presidente Leonel Lucas, "os 23% do salário de um coronel em 2014 manterá os salários da base da corporação como os piores do Brasil entre as Polícias Militares: soldado com salário inicial de R$ 2.206,00". Segundo Lucas, neste mês de maio, por exemplo, o salário inicial de um soldado paranaense passa a ser de R$ 3.200,00. Pela proposta do Executivo, nem em 2014 os brigadianos alcançarão esse valor no vencimento.
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