quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

GRUPO TIGRE DA PC-PR - EFICIÊNCIA FEZ DA UNIDADE UMA REFERÊNCIA


Eficiência fez da unidade uma referência - GAZETA DO POVO, 22/12/2011

Unidade de elite antissequestro da Polícia Civil do Paraná, o grupo Tigre sempre foi conhecido no país pelas ações eficientes, libertando reféns vivos e prendendo os criminosos. O grupo foi criado em 1990, depois de uma sequência de sequestros registrados no estado. A partir de então, a unidade passou a ser referência nacional.

O sucesso da equipe decorredo intenso treinamento específico e do planejamento na hora de agir. A identidade das vítimas sempre foi mantida em sigilo e quase nunca as informações do crime apareciam antes de o caso ser resolvido. Até agora, o trabalho foi exaltado em razão dos números excepcionais: 100% de solução dos casos de sequestro.

Para integrar o Tigre é preciso ter a ficha policial ilibada e passar por um curso rigoroso de operações especiais. O policial tem a vida investigada com rigor. O curso é a última fase e determinante para o policial ser aceito no grupo.

O delegado chefe do Tigre, Renato Bastos Figueiroa, assumiu o Tigre em janeiro, após transferência do delegado Riad Farhat para a Divisão de Narcó­­ticos. Farhat comandou o Tigre por cerca de sete anos.

Um amigo de todos da cidade

Dono de uma pequena proprieda­­de rural, Lírio Persch, 50 anos, tam­­bém prestava serviços para outros agricultores no período de plantio e colheita. Casado, pai de um filho e morador do centro do município de 3,8 mil habitantes, era uma pessoa reservada. “São tra­­balhadores, de famílias tradicionais aqui na cidade”, diz o radialista Afonso Francener. O prefeito Rudi Kuns relata que os moradores estão abalados. “Era amigo de todo mundo”, diz. Finkler também é bas­­tante conhecido. Além de uma transportadora, é agricultor e mo­­ra em Quatro Pontes há muito tem­­po.

Nota da Sesp defende policiais

“A Polícia Civil ressalta que agentes paranaenses envolvidos no caso mantiveram a postura mais adequada possível”, afirma nota divulgada ontem pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná. “Os policiais retornaram para Curi­­tiba, se apresentaram à Cor­­regedoria Geral da Polícia Civil e estão à disposição da Justiça”. Se­­gundo a nota, as autoridades gaúchas seriam informadas sobre a presença da polícia paranaense na manhã de ontem.

Vítima acusa polícia gaúcha de matar amigo

Para o empresário que foi do Paraná ao Rio do Grande do Sul comprar uma máquina agrícola e acabou sendo sequestrado, a morte do amigo e companheiro de viagem foi consequência de uma ação policial mal-planejada. “Não precisava ter acontecido isso”, lamenta Osmar José Finkler, em entrevista à Gazeta do Povo. Ele relata que o tiro que matou o agricultor Lírio Persch partiu da polícia gaúcha e que ambos os sequestrados estavam dentro do carro a caminho da libertação.

CONHEÇA O GRUPO TIGRE DA POLÍCIA CIVIL DO PARANÁ.
http://policiaoperante.blogspot.com/2011/12/grupo-tigre-da-pc-do-parana.html

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