sábado, 5 de novembro de 2011

DISCRIMINAÇÃO SALARIAL DOS OFICIAIS E DELEGADOS GAÚCHOS

Oficiais e delegados querem dobrar de salário, mas Tarso oferece aumento entre 8,8% a 10,5% - POLÍBIO BRAGA ONLINE, 5 e 6/10/2011

Neste sábado os delegados de Polícia do RS e no dia 19 os oficiais da Brigada Militar, tirarão diretrizes para prensar o governo do sr. Tarso Genro.

O que querem ?

- Os delegados querem equiparação de salários (R$ 7 mil iniciais) com os ocupantes de carreiras jurídicas, como é o caso de procuradores da Procuradoria Geral do Estado (R$ 16 mil iniciais).

- Os oficiais da Brigada Militar, buscam apoiar os delegados e casar seus salários com os deles.

O presidente da Associação dos Oficiais, José Riccardi Guimarães, já avisou:

- Tarso fez promessas na sua sede, durante a campanha eleitoral, e agora queremos que cumpra o que prometeu.

Oficiais e delegados não queimam pneus, mas o ambiente na Polícia Civil e na Brigada é de descontentamento, desconfiança e disposição para o confronto.

A idéia não é ficar protestando pelo Facebook.

Eles sabem que graças a verdadeiros motins, policiais e brigadianos assustaram o governo e o obrigaram a resolver rapidamente as demandas salariais.

- O governo não fará equiparação alguma, mas garantirá um índice de aumento que ficará entre o que foi oferecido aos Procuradores do Estado (8,8%) e aos Sargentos, Subtenentes e Tenentes (10,5%). Tal reajuste será pago em duas parcelas: uma em janeiro e a outra em abril de 2012. Isto foi o que revelou nesta sexta o comandante da Brigada ao pessoal da Associação dos Oficiais.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - O certo é que os Delegados e Oficiais da BM não querem dobar os salários, só querem receber o mesmo tratamento dado aos Promotores Públicos e Procuradores, cujos cargos iniciais adquiridos no concurso recebem salários maiores do que os Delegados e Oficiais da BM do último nível da carreira com mais de 25 anos de carreira e cursos especializantes e de graduação. Isto é uma discriminação que valoriza uns e deprecia aqueles que estão na linha de frente e arriscam a vida nas questões de ordem pública.

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