Taline Oppitz | Luiz Augusto Kern - Interino, Colaborou Danton Júnior - CORREIO DO POVO, 22/09/2011
As negociações envolvendo o reajuste dos vencimentos dos policiais militares gaúchos vão se afunilando, depois de quase um mês de conversações entre o Piratini e as entidades dos servidores.
Há diálogo entre as partes, mas a continuidade da queima de pneus pelos manifestantes ligados à BM demonstra que a conversação caminha no fio perigoso que pode levar à indisciplina ainda mais explícita.
A negativa dos policiais em darem acordo à proposta oficial, aceita pelas entidades representativas, aponta também para um deslocamento do poder de decisão que perigosamente parece estar com os policiais que evitam se expor publicamente. Há riscos, e o Piratini sabe disso.
Racha
A divisão entre soldados, que aprovam a proposta de reajuste apresentada pelo governo do Estado, e os sargentos, que rejeitam, revela uma divisão interna na Brigada Militar que pode colocar mais combustível na negociação, que se arrasta sem previsão de término.
Nenhum comentário:
Postar um comentário