quinta-feira, 2 de junho de 2011

GRITO PARA A COREIA

Paradoxalmente, os policiais estão unidos em busca de maior segurança para que segurança possam levar à sociedade. WANDERLEY SOARES, REDE PAMPA, O SUL, 02/06/2011

A segurança pública, ainda que seja uma das questões que provocam maior clamor na sociedade, claramente, não tem sido prioridade dos governos gaúchos.

O que tem havido é uma oscilação de interesses que, no balanço final, corresponde a uma caminhada em círculos. Nesta moldura, uma sombra que se apresenta como da maior importância é aquela representada não pela população que sente medo, mas, pior do que isso, pela maioria dos profissionais dos organismos policiais.

São exatamente esses profissionais que, sem raridade, demonstram, com indignação, seu inconformismo com a política da segurança pública que há décadas vem sendo desenvolvida com ações de amostragem, desde a parte logística, desabando nas discussões salariais e fracassando no campo operacional.

Neste primeiro semestre do governo Tarso Genro, todas as entidades representativas de policiais gaúchos, mais os agentes penitenciários, estão nas portas do Piratini e da Assembleia Legislativa, juntas com as demais representações de servidores públicos do Estado, em busca de maior segurança para que segurança possam levar à sociedade.

Este grito, que é da sociedade e da própria polícia, talvez venha a ser ouvido na Coreia.

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