Depois de declarar que Alagoas não precisa de mais policiais, vice-governador aponta licenças médicas e bicos como os grandes problemas da PM - Alagoas Diário - 04/04/2011
Há uma semana, o vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM) declarou durante uma reunião da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) que “o problema da Polícia é fundamentalmente má distribuição”.
Entretanto, nesta segunda-feira (4), o democrata intitulou como o maior problema no efetivo da Polícia Militar de Alagoas, é o número alto de licenças médicas. Segundo Nonô, em 2010 foram 6.738 licenças, e o quadro da corporação é de pouco mais de oito mil homens.
Para o vice-governador, Alagoas tem “um dos maiores efetivos do Nordeste”, mas “é preciso colocar os homens nas ruas trabalhando e não fazendo ‘bicos’ para terceiros”. “Tenho a cívica desconfiança que a maioria dessas licenças são usadas para fazer trabalhos particulares” frisou Nonô.
Problema não falta
Outros pontos abordados pelo vice de Vilela foram o reajuste salarial dos PMs, que segundo ele o governo está cuidando. Também ressaltou da idade dos policiais, pois “mais da metade do contingente tem mais de 40 anos”, porém mais uma vez afirmou que a realização de concurso público para a categoria no momento é desnecessária.
“Quero dizer que oito mil policiais militares é um número razoável. Somos o primeiro estado do Nordeste na quantidade de homens por área. O Governo do Estado está fazendo um esforço monumental para melhorar as condições de Polícia Militar de Alagoas”, afirmou.
Nesta segunda-feira (4), o Grupo Gay da Bahia (CGB) divulgou o relatório apontando que o número de homicídios homofóbicos em 2010 no Brasil cresceu 31,3% em comparação a 2009, foram 260 gays, travestis e lésbicas, assassinados contra 198 do ano retrasado. E se for comparado aos últimos cinco anos o aumento é de 113%.
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