Policiais civis de oito Estados entram em greve para pressionar a Câmara dos Deputados a votar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que prevê um piso salarial nacional para a categoria - FABIANA MARCHEZI - Agência Estado, ESTADÃO, 20 de maio de 2010 | 16h 53 -
De acordo com a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), aderiram à greve policiais dos Estados da Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. De acordo com a Cobrapol, os serviços de investigação, entregas de intimações e fornecimento de antecedentes criminais estão suspensos.
Caso a PEC seja aprovada, policiais civis e militares, bombeiros e agentes penitenciários terão um piso salarial nacional e passarão a receber, em média, R$ 3.500 por mês (nível médio) e R$ 7 mil (nível superior). A Cobrapol também informou que, caso a PEC não seja aprovada, mais 11 Estados devem aderir à paralisação até o final da semana que vem.
A PEC voltou a ser incluída na pauta do plenário da Câmara e quase foi votada em sessão extraordinária ontem. Segundo a Cobrapol, a matéria, que havia sido retirada da Ordem do Dia em função de um acordo de lideranças, só retornou após a mobilização dos policiais civis nos Estados.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Recursos orçamentários o Estado sempre tem para pagar os extravagantes reajustes anuais de salários dos Congressistas e dos Magistrados cujo teto não deveria ser superior ao pago para o Presidente da República e seus Ministros. Porém, para pagar servidores policiais, agentes da saúde e professores o Estado diz que não tem dinheiro e mobiliza os congressistas para evitarem o assunto e o judiciário para declarar a ilegalidade da greve. O Estado Brasileiro não é sério e seus Poderes agem de forma corporativista e parcial para defender seus privilégios e deter o direito daqueles que não tem o poder para pressionar.
Esta postagem foi uma indicação da Comunidade Policiais e Bombeiros e do colaborador Rodrigo Brugnole. Obrigado.
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